segunda-feira, 17 de julho de 2006

Tinha quatorze anos quando acordou.

Tinha quatorze anos quando acordou.
Foi às quatro e meia da manhã e embora as Leis Eternas da Natureza dissessem que é desumanidade despertar antes de o sol lavar as terras de suas sombras, ainda era breu e já estava de pés calçados bem firmes e no chão.
O perigo de sair à rua a essas horas da vida é incomensuravelmente grande, isso é fato sabido. Mas que mais fazer?
Saiu.
Saiu, mas voltou, já ao final da noite.
Tinha então trinta e quatro ano e nunca mais pôde dormir.

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