Porque se chamava moço,
Também se chamava estrada:
Viagem de ventania
Nem se lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo...
Porque se chamava homem,
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem:
Em meio a tantos gases lacrimogênios
Ficam calmos, calmos, calmos...
E lá se vai mais um dia...
E basta contar compasso,
E basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração na curva
De um rio...
E lá se vai mais um dia...
E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras,
Entope o meio-fio.
Esquina mais de um milhão,
Quero ver então a gente...
terça-feira, 11 de março de 2008
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