
Daí, em noite de palavras silenciosa e negra, deitava toda paixão que fazia com que os lábios dela se adequassem justinhos aos bicos dos seus seios. E nem se dava conta de que em toda noite há uma lua, mesmo que nova, mesmo que enevoada. O brilho pálido da lua, muito pálido, ele sempre dizia muito secretamente que sujeito absoluto pede completude cedo ou tarde.
Mas nada! Não ouvia e nem entendia nada, apenas silenciava nas longas noites, enquanto queria e queria e queria... As luas se sucediam: uma, depois outra, depois de um tempo, mais outra... e os enganos de alma, sempre ledos, essas passagens nunca deixavam durar muito. Assim ela se foi, numa madrugada que se prometia ensolarada, enquanto na noite escura, a amante dos silêncios dormia...
Mais uma vez... ótimo texto!
ResponderExcluirUn! Obrigada. :-D
ResponderExcluirtambém gostei! e essas imagens estilo rpg eu só encontro aqui ;]
ResponderExcluirbeijinhos!
hehehehehe! Tb gosto. Me lembra minha fase adolescentezinha nerd!
ResponderExcluirEssa lua combina com lobos correndo/brincando/amando pela floresta?
ResponderExcluirSafo: mas que coisa mais selvagem... Ui!
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