Arou a terra debaixo de chuva constante dia e noite só parando pra dormir por sete anos inteiros. O charco dava bem o que comer mas era estranho e insoso o que crescia naquele mundo sem sol e molhado. Pra cuidar dessa ramagem despendia tanto tempo que não havia como aproveitar o que lhe trazia de bom o rio que por ali passava.
Cansou um dia e caminhou sete dias para o leste nem parando pra comer. Foi dar numa terra bonita e ensolarada com toda sorte de fruta que homem não come. Pescou, comeu. Descansou. Esteve até sem fazer nada um tempo... E lhe ocorreu, então, um modo seguro de drenar sua terra pantanosa. Vendo pó sete meses a flutuação do mar, entendeu o ciclo das coisas. Decidiu, um dia, voltar ao seu lugar.
Já na estrada, projetava os drenos e as canaletas que não deixariam a água se acumular. Desviaria o rio. Juntaria as plantas e faria fardos, para não ter fome enquanto não pudesse colher. Poderia, até ter um gado com o tempo. E se contentou ao saber que, com simplicidade, colocaria cada coisa em seu lugar.
terça-feira, 11 de julho de 2006
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