segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Esse vale um samba!

Me arrasta, me amarra,

me delicia

Vadia, me deixa

cara-carente,

Doente, serpente

Me fala,

Não entendo nada

Danada, tão dada

Se sai nunca diz se volta

Revolta

Faz na minh’alma trigueira

Arteira, sereia

Me faz castelos de areia

Me arreia

Eu fico tão amarrada

Suada, zoada

Sozinha na noite escura

Sem cura

Eu choro, ela diz bobagem

Passagem direita

Mas sempre estou satisfeita

Me arrasta...

2 comentários:

  1. nossa, esse é bom.
    amei. E eu não sou muito dada com poema. Dugarai, princesa. Não se esqueça de mim qdo ganhar o nobel.

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  2. É, eu sou uma poeta bem medíocre. Prefiro me chamar de poeteira... hahahahaha! Tá, tá bem, Lu, não teve graça!

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