Minhas últimas narrativas-crônicas, que meus raros e caros leitores podem encontrar nos arquivos com nome Ato XX, estão chegando ao fim. Trata-se de uma espécie de romance urbano, uns amores fatiados, sei lá... O fato é que são três personagens que nos dois ou três últimos meses vêm povoado imensamente minhas tardes medíocres de funcionária pública. Mas romances não podem durar pra sempre e minhas aspirações filosófico-literário-observadorasnão alcançam a grandeza de uma abra em volumes... Eu sou muito modesta, sabe... Aquela coisa bandeiriana que fecha de vez mundo das grandes abstração generosas vive me cercando, só consigo escrever do corriqueiro mesmo e nada muito extenso.
Fugi do assunto... Desculpem, sou dispersiva, hehehe! Mas eu tava falando que vou terminar esse meu romancezinho. Ai!, que mágoa dá pensar em ficar sem meus personagens, eles não vão mais falar comigo, não vão mais me pedir casamentos e filhos e baladas... Não vão mais pedir que eu resolva a vida deles... Vou sentir saudade, enquanto narrador, vou sentir saudade sim!
Será que é muito esquizofrênico isso? Sei lá... Só sei que personagens deixam a vida da gente bem menos neurótica. Quando estou muito tensa e preciso ficar sozinha, começo a escrever. Nessas horas, não me adianta conversar, preciso criar, inventar, imitar, fingir... Abraço Pessoa e vou andando, com a bunda sentadinha na cadeira. Daí escrevo, escrevo... E quando eu termino, parece que saí duma terapia...
Ah, chega desse blablablá que eu suponho não interessar pra ninguém. A próxima cronicazinha vai fechar essa história toda e acabou. Escrevo outro romance depois... E durante o almoço tive até uma idéia.
Fugi do assunto... Desculpem, sou dispersiva, hehehe! Mas eu tava falando que vou terminar esse meu romancezinho. Ai!, que mágoa dá pensar em ficar sem meus personagens, eles não vão mais falar comigo, não vão mais me pedir casamentos e filhos e baladas... Não vão mais pedir que eu resolva a vida deles... Vou sentir saudade, enquanto narrador, vou sentir saudade sim!
Será que é muito esquizofrênico isso? Sei lá... Só sei que personagens deixam a vida da gente bem menos neurótica. Quando estou muito tensa e preciso ficar sozinha, começo a escrever. Nessas horas, não me adianta conversar, preciso criar, inventar, imitar, fingir... Abraço Pessoa e vou andando, com a bunda sentadinha na cadeira. Daí escrevo, escrevo... E quando eu termino, parece que saí duma terapia...
Ah, chega desse blablablá que eu suponho não interessar pra ninguém. A próxima cronicazinha vai fechar essa história toda e acabou. Escrevo outro romance depois... E durante o almoço tive até uma idéia.
Minha querida romancista,
ResponderExcluirComecei hoje a ler seu romance, de verdade, desde o começo, ato por ato... ESTÁ MUITO BOM!
A história vai ficando muito bem amarrada, e um ato pede a leitura de outro... Jac me dá desespero, Liv me dá aflição e Sea me parece um filhadaputa... e olhe que nem vi todos os personagens ainda!
Aliás, parei no ato 10 para o ato 11, pois percebi que haveria uma mudança na história... E eu já estava atrasado para o trabalho e se não saísse aquela hora não pararia mais de ler.
Parabéns!
Seu admirador declarado...
oh! mas até eu vou sentir falta desses caras. Especialmente dela né, mas dos outros tbm.
ResponderExcluirMil beijos.
Ah, puxa! Que legal que vocês estão gostando!!!
ResponderExcluirFica uma saudadinha boba, rs! O bom é que é literatura, dá pra ler quando quiser.
Quanto aos personagens, os 3 são uns malas (não tem graça escrever de gente bem resolvida, né?).
Particularmente eu gosto mais do Sea só porque ele é artista, mas eu me sentiria mais à vontade convivendo com a moça mesmo.