quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Se houver uma explicação para tesão errado, alguém a dê essa homem, por favor! Já digo por que.



Se houver uma explicação para tesão errado, alguém a dê essa homem, por favor! Já digo por que.

Está a gente conversando alegremente (rima infame!) e, em certo momento, o papo enveredou pra sexo, como acontece com a maioria dos amigos que conversam alegremente. E de forma muito inusitada, ele mandou um “sexo é que nem pizza: até quando é ruim é bom”. Tive de dar muita risada, né? Que dúvida! Mas o resto da conversa foi o melhor. Nossa-senhora!, se foi! Porque levantamos uma grande questão existencial: o que é pior, pizza ruim ou sexo ruim. Tudo indicava que a pizza era mais fácil de agüentar do que sexo, mas depois de umas considerações, fechamos assim: que sexo ruim pelo menos não dá azia ou queimação que nem a pizza, ou seja, é mais fácil de engolir – brilhante, hein?!

Passa um tempinho, o cara vêm me contar de uma gata que conheceu. Gata nada! Gata era pouco. Uma daquelas mulheres que faz até um muçulmano se ajoelhar e negar Alá três vezes; ELA ERA FODA!!! Mas burra... Ai-meu-deus!, que-desgraça!, como a mulher era burra!!! Me deu nervoso só de ouvir o cara descrevendo. Pra ele, o problema não era ela não entender de classic rock e MPB ou achar que Mia Couto é mulher e Billie Holiday é homem... Não, nem era esse o problema maior. O problema maior era ela achar uma puta perda de tempo ficar sentado lendo enquanto a vida acontecia janela afora; o problema era ela se orgulhar de nunca ter lido um livro inteiro na vida... E o gosto vulgar, os lugares-comuns, a voz muito alta, o mau tato... Mas, cara!, ela era gostosa, né?

E o que a gente faz com mulher burra e gostosa? Come, né?! Ele comeu... Ou pelo menos tentou. Começou bem e coisa-e-tal, mas ela falou uma besteira, besteirinha qualquer, e o clima acabou completamente... No entanto, de linda que era, foi insuportável a idéia de haver um homem que não ficasse louco-louquinho de tesão por ela. E foi o que piorou a porra toda: ela tentou de tudo, tentou tanto que, tudo-bem, deu pra concluir o que precisava (a muito duras penas).

E depois? Depois aquela sensação besta, aquele silencio incômodo, as duas pessoas na cama pensando “o que eu ainda tou fazendo aqui”, sabe como é, né? E tão espontaneamente, como era o jeito dele, disse, uma hora: “Nossa!, você bem que podia virar uma pizza...” Nem precisa dizer a cara de interrogação que a menina fez, à qual ele respondia mentalmente: “Só assim pra eu te comer melhor mesmo”.

Depois de ter me contado essa história, repensamos a questão existencial: sexo ruim é pior do que pizza ruim – mas se tiver uma pizza pra comer depois, de repente nem tudo tá perdido...

4 comentários:

  1. HAHAHAHA
    Perfeito! Me deu até vontade de comer... pizza!

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  2. Vai que vai... Mas vÇe se come literalmente, tá!

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  3. cara, eu prefiro sexo ruim do que pizza ruim. Concordo com o cara: sexo, quando é bom é bom; quando é ruim, é bom também.

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  4. Ai, pra falar a verdade, nem sei viu... Mas eu acho que prefiro a pizza mesmo... Mesmo que eu tenha que tomar sal de frutas depois... Se bem que... Um sexozinho + ou - de vez enquando não prejudica tb...

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