Hoje comecei a escrever uma narrativa nova. Mas não vai ter um fôlego tão longo quanto a anterior. Comecei de mera saudade da anterior. Blog é bom por isso, né?! É experimentação. Como eu disse, esse novo vai ser mais um conto em partes que um romance. Temos aqui abaixo a introdução do bagulho!
A propósito, muito a propósito, cerca de uma ou duas semanas atrás, saiu na Carta Capital um artigozinho falando da palavra bagulho. O cara-jornalista começa dando o primeiro significado que a palavra já teve e vai dando o deslizamento semântico do termo através do tempo e conclui brilhantemente, dizendo o que significa hoje em dia: “porra nenhuma” ou “a porra toda”. Quer dizer, a galera de hoje-em-dia chama de bagulho (ou bagúio, como eu), qualquer coisa. O tio-jornalista acha isso lamentável, sabe? Acha que isso é um tristessíssimo sintoma da pobreza vocabular da geração.
Esse é o relatório.
Passo a me manifestar.
Caralho!!! O mala precisa de uma compensação pra “riqueza” vocabular dele: a pobreza de racionínio! É claro que eu, enquanto estudante de Letras e após minha experiência como professora de cursinho, sei perfeitamente o quanto a nova geração desconhece a língua. Mas mais claro ainda: eu sei que as línguas naturais são processos dinâmicos, eles não têm parada. Imagina que há tempos atrás, era a maior ofensa do mundo você chamar uma mulher de mundana ou um homem de calhorda. Hoje a gente chama de filho-da-puta, o que pragmaticamente é a mesma coisa! Esse imbecil deve achar que o certo, em vez de usarmos “bagulho”, seria usarmos COUSA...
Mas isso é especulação. Fato, fato mesmo é que eu tou me formando em Letras pela USP (e não é o primeiro curso que eu fiz lá). Sou boa aluna, escrevo a-rodo. Meu catálogo de palavras em português é vasto o bastante pra muita gente já me ter chamado de pernóstica... Mas eu falo bagulho pra-caralhamente!!! E sem a menor vergonha!
Porque os bagúios são bem loucos mesmo! E deixem que digam, que pensem, que falem!
A propósito, muito a propósito, cerca de uma ou duas semanas atrás, saiu na Carta Capital um artigozinho falando da palavra bagulho. O cara-jornalista começa dando o primeiro significado que a palavra já teve e vai dando o deslizamento semântico do termo através do tempo e conclui brilhantemente, dizendo o que significa hoje em dia: “porra nenhuma” ou “a porra toda”. Quer dizer, a galera de hoje-em-dia chama de bagulho (ou bagúio, como eu), qualquer coisa. O tio-jornalista acha isso lamentável, sabe? Acha que isso é um tristessíssimo sintoma da pobreza vocabular da geração.
Esse é o relatório.
Passo a me manifestar.
Caralho!!! O mala precisa de uma compensação pra “riqueza” vocabular dele: a pobreza de racionínio! É claro que eu, enquanto estudante de Letras e após minha experiência como professora de cursinho, sei perfeitamente o quanto a nova geração desconhece a língua. Mas mais claro ainda: eu sei que as línguas naturais são processos dinâmicos, eles não têm parada. Imagina que há tempos atrás, era a maior ofensa do mundo você chamar uma mulher de mundana ou um homem de calhorda. Hoje a gente chama de filho-da-puta, o que pragmaticamente é a mesma coisa! Esse imbecil deve achar que o certo, em vez de usarmos “bagulho”, seria usarmos COUSA...
Mas isso é especulação. Fato, fato mesmo é que eu tou me formando em Letras pela USP (e não é o primeiro curso que eu fiz lá). Sou boa aluna, escrevo a-rodo. Meu catálogo de palavras em português é vasto o bastante pra muita gente já me ter chamado de pernóstica... Mas eu falo bagulho pra-caralhamente!!! E sem a menor vergonha!
Porque os bagúios são bem loucos mesmo! E deixem que digam, que pensem, que falem!
adoro os seus textos, mas tbm é mto bom qdo vc "papeia" com os leitores no blog... podia ter mais posts assim!
ResponderExcluirbeijos!
Ok!!! Atendendo às suas doces solicitações, papearei mais vezes!!!
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