“No processo, o promotor argumentou que a criança não levaria uma vida “NORMAL” sem a presença de um pai e de uma mãe. Alegou, ainda, que a criança poderá ficar REVOLTADA quando descobrir que foi criada por uma família homossexual. “É uma convicção minha. Uma família NORMAL tem mãe mulher e pai homem. ROBERTA É HOMEM. Uma criança não pode viver neste ambiente, precisa de uma família decente. O dia em que eu, como promotor, não puder fazer prevalecer minha convicção, desisto”, disse o promotor ao jornal Bom Dia de São José do Rio Preto.”
Agora me responde alguém: o que esse imbecil entende por vida normal??? Pai que trai a mãe direto é normal? Casal que treta na frente dos filhos é normal??? Pai que ensina que vida sexual de homem começa no puteiro é normal???
E essa coisa de “revolta”??? Como é que ele pode ACHAR que a criação do casal pode trazer revolta??? O que ele entende por revolta??? O que ele entende de amor??? NADA!!! O promotor filho-da-puta não entende NADA!!! O que ele chama de CONVICÇÃO é pra mim nada mais que uma opinião (a meu ver, muito errada). Outra: é bem coisa de promotor ler um papel e dizer isso É x e aquilo É z. Ou seja, se ta registrado no mundo burocrático, então existe; sem registro na burocracia, sem existência; a Roberta é homem porque é o que ta nos documentos dela (se estivesse escrito Roberta, ela seria mulher, mesmo de barba na cara? Sim!). Então, aquele povo no Pará que nunca viu um tabelião na vida, aquela gente toda não existe??? Não é gente???
Agora me responde alguém: o que esse imbecil entende por vida normal??? Pai que trai a mãe direto é normal? Casal que treta na frente dos filhos é normal??? Pai que ensina que vida sexual de homem começa no puteiro é normal???
E essa coisa de “revolta”??? Como é que ele pode ACHAR que a criação do casal pode trazer revolta??? O que ele entende por revolta??? O que ele entende de amor??? NADA!!! O promotor filho-da-puta não entende NADA!!! O que ele chama de CONVICÇÃO é pra mim nada mais que uma opinião (a meu ver, muito errada). Outra: é bem coisa de promotor ler um papel e dizer isso É x e aquilo É z. Ou seja, se ta registrado no mundo burocrático, então existe; sem registro na burocracia, sem existência; a Roberta é homem porque é o que ta nos documentos dela (se estivesse escrito Roberta, ela seria mulher, mesmo de barba na cara? Sim!). Então, aquele povo no Pará que nunca viu um tabelião na vida, aquela gente toda não existe??? Não é gente???
engraçado nossas reações diante desse tipo de notícia. vc fica brava, "revoltada"... eu fico toda triste, deprimida, angustiada...
ResponderExcluirmerda de mundo esse onde neguinho acha que a sua percepção de mundo tem que valer pra *todos*. o promotor não entende que tem coisa que é do âmbito pessoal e nem ele nem a lei não pode meter o bedelho nisso. com tanta criança na rua, e ele achando que é melhor ir prum abrigo, só pra respeitar princípios que ELE tem.
Eu me revolto demais com motivo, Lu. Foi esse tipo de gente que tornou a infãncia de gente como eu, não um espaço pra doces recordações, mas pra aprendizados sumamente tristes. A homofobia me marcou demais em minha fase de formação, não consigo ter uma tristeza passiva, como a que sinto perante a globalização... É uma coisa ativa e forte, que me fere por dentro quase que pessoalmente.
ResponderExcluirnossa!! você se entristece com a globalização?!?!?! eu a adoro! acho o máximo! como assim, meu? explica isso.
ResponderExcluire ah. acho que a gente se fere pessoalmente sim, com essas coisas.
Quanto à globalização???
ResponderExcluirAh!, me dói pensar que a gente tá numa ordem em que tem que ser todo mundo muito igual e quanto mais igual for, melhor... Sabe, tudo é o estilo de vida ocidental que domina e isso ser NECESSÁRIO é de mau-gosto, sabe? É feio. E eu não gosto de coisa feia.
mas essa é uma igualdade que prega a tolerância - e não que as pessoas sejam iguais nesse sentido teu. É uma riqueza isso. A imposição que tem é da plasticidade. Tanto que quem a gente não gosta são esses extremistas intolerantes...
ResponderExcluirMas a plasticidade é uma coisa que não se pode ignorar ou jogfar pra segundo plano. Pra mim (pelo menos pra mim...) boa parte da identidade tá em lances plásticos mesmo... Sei lá... arte é isso... E arte é elemento de construção de identidade, né? Mas tou me expressandoi toscamente agora, preciso elaborar...
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