
Mas há um anjo, é um anjo de mim...
Ás vezes, só, num turbilhão de gente e ainda assim, só. Os dias passam lentos, a vida se desfia entre um holerite e outro.
Acresço anos às costas, nasce um mar em meu peito pelo mundo dos homens da terra, pelo mundo dos homens que deixo.
Não há lua que brilhe através desse encarnado céu.
Mas há um anjo:
eu amo um anjo de mim.
E não há o que temer, ele faz minha proteção, me guarda o coração, traz de volta o luar. Nas intermináveis noites em que a incapacidade de sonhar se expressa na vigília, ele me vela, me nana, me nina.
Resgata os sonhos...
Eu amo um anjo de mim.
nossa
ResponderExcluirlindo o texto, lia
lindo.
Obrigada... Linda é vc.
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