Bom dia

Hoje foi um dia muito bacana na minha vida e eu já vou explicar porque.
Já de início, acordei na casa da minha melhor amiga, da mais queria, mais lindinha, mais que-eu-amo (É bom pra quem gosta). Ela é maravilhosa e foi bem bacana termos conversado: a gente é muito diferente, mas ela me entende tanto! Dá pra falar de tudo com ela, desde tensas relações com os pais até rango que prende o intestino. E eu cozinhei pra ela nesses dias (pra mim é muito importante fazer comida pras pessoas que eu amo; é minha forma de agradá-las com meu artesanato favorito).
Depois, vindo pro serviço debaixo de um sol agradável, meu telefone toca e é o proprietário do AP que eu tou alugando, dizendo que tudo deu certo, que minha documentação tá muito em dia. Isso foi importante! Eu sou muito tensa, não me sinto confortável enquanto não resolvo todas as minhas pendências, fico pensando à noite com tanta intensidade que meus pensamentos começam a gritar, gritar comigo... Tá, tá-bom, eu não devia ser assim, mas sou. É que nem ser bi, não tem bom ou ruim, eu sou e acabou.
Não peguei nenhum trânsito; ninguém zangou comigo no trampo; não tomei nenhuma cantada suja e derrespeitosa (só uma gentil: “Seria minha imaginação ou meu sonho?”); não tenho aula depois do serviço, não vou ficar tão exausta à noite...

Tudo isso me faz lembrar que quando a gente é criança, o dia só é bom se alguma coisa fantástica acontece, como a vó aparecer com um pacote de sonhos sem avisar, ou algum amiguinho que convida pra dormir em casa, ou o pai surpreender com um Passaporte da Alegria... Tem sempre que acontecer uma coisa fora do comum pro dia ser bom.
Depois que a gente cresce, o dia é bom quando NADA aconteceu de anormal: nenhum trânsito, nenhuma bronca do terapeuta, nenhuma tensão no trampo e principalmente: nenhuma “vó” aparecendo sem avisar depois que a gente chega mortão do trabalho...
Assim, posso dizer que meu dia tá sendo muito bom!!! E por que não dizer DO-CARALHO???