É melhor ainda pra quem gosta

Ela tava falando de peitos, olha só!, matéria que sempre me deixou muito interessada na verdade – se tiver alguma militância-em-causa-própria nisso, ou é inconsciente ou é mera coincidência.

Eu não tenho certeza, mas tenho um palpitinho de que conheço um dos pares de peitos de que ela fala: o par de peitos cuja criatura que os carrega é chata. Quanto à pergunta à Brás Cubas do fim do post, minha resposta seria que deus tem um Q de Almodóvar e outro de Woody Allen.

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“Você sabe que eu adoro um peito! Peito pra dar de mamar, peito só pra enfeitar”, já diria o graaaaaaaaaaaaaaande filósofo paulistano que leva a farofa e a galinha pra praia e é possuidor de um dos maiores QI’s do mundo (caso isso signifique alguma coisa). Mas enfim... Peito sempre foi uma coisa que eu achei bonita pra caramba. Mas a coisa do desejo pra mim nunca passou por aí... Sei lá por que e pra ser franca nem quero saber. Vejo alguém de peito bonito, acho legal e pronto. E acho bacana peitão firme e redondo e apontando pra deus, como agradecesse pela boa vontade divina de tê-lo feito assim. Tão bacana quanto isso é aquele peitinho pequeno, delicado, bem feitinho, que cabe na conchinha da mão.

Peito, na minha cabeça, é um índice de feminilidade que tem muito mais a ver com beleza do que com sexo. Acho lindo – coisa que se olha mais do que se toca. Quando eu trouxe a Livi pro mundo, foi um pouco nessa idéia que ela se geriu: uma moça bonita, de peitões épicos, mas ela toda gostando mais de ser vista e se ver que ser tocada. É claro que o tecer de um personagem não é “criar um filho”, né? Você pode ter um ser mais conceitual que factual porque a idéia é justamente essa. E nem quero com isso dizer que peito não é de-pegar. Pelo contrário, pegue quem quiser, dou o maior incentivo!
Tenho uma amiga meio patricinha que sempre enche a mão nos meus peitos, sendo totalmente hetero. Tenho também um amigo gay que tem verdadeira idolatria por peitos, também pega os meus quando dá-na-tenha e é uma coisa totalmente dessexualizada. Eu curto esse conceito! Forma de carinho totalmente fora do padrão – porque não é em qualquer peito que eles pegam, mas no peito de alguém de quem gostam, mas – tou certa disso – que não lhes inspira sexo.

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A propósito, prefiro largamente falar peitos do que seios!!!