
O Natan é mesmo um bosta. Mas um personagem precisa ser um bosta: o que faz com que qualquer literatura seja minimamente interessante é sempre a intriga, o fator de complicação. Uma pessoa muito bem acabada, muito tranqüila, muita em paz não rende literatura - a não ser uma biografia... Uma uma que dá sono.
Acontece que tem vezes que uma série de idéias sem conexão aparente vem vindo na cabeça da gente (eu me lembro de Hume ter dito qualquer coisa sobre idéias serem sempre com conexão, mas enfim...). É curioso quando você junta todas elas e escreve, fica um fio com muitas continhas de formatos e tamanhos diferentes pra formar o colar (lembrei do João Vêncio agora). Eu sempre gostei de escrever coisas que se pareçam um pouco com fluxo de consciência - não digo que é porque não é, minha pretensão tá bem aquém dessas classificações (agora foi o Bandeira). O bom do blog é isso: a falta de pretensão, totalmente adequada ao meu tipo de literatura... Hahahaha! Ai-meu-deus! Chega de blablablá!
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