Era bem de manhãzinha.
O dia vinha prometendo ser agradável, sol despontando por entre as nuvens.
Ia trabalhar pela manhã, coisa que nunca faço, mas que fiz nesse dia por conta de uma viagem programada já havia algum tempo.
Peguei a Magrela-Maravilha e fomos as duas a caminho da roça. Acontece que a roça não tem um caminho muito roceiro. Por conta disso, vivo sempre com o cu na mão: trânsito não é coisa com que se brinque. O maior trecho do meu itinerário é uma ciclovia; no que não é, costumo pegar calçada. Como se adiantasse alguma coisa...
Porque a grande verdade é que não adianta porra nenhuma mesmo!!! Eu tou cruzando a Faria Lima pra pegar a ciclovia do início e me aparece um motoqueiro desesperado pra fazer uma conversão. Por questão de centímetros o desgraçado me pega... A roda traseira da Magrela-Maravilha entortou tanto que nem se parece mais com uma roda... O cara que me porrou foi até descente: parou, prestou socorro, mas insistiu que a culpa era minha, que eu havia avançado sinal... Mas vejam bem, é da Faria Lima que a gente tá falando! Não há sequer uma chance de eu a atravessar com o farol aberto; foi minha roda traseira que ele pegou; eu atravessava, quem tinha visão da avenida toda era ele; quem tinha freios mais eficazes era ele; que ia converter e achou que dava tempo era ele. A culpa é de quem?
Foda-se de quem é a culpa, isso não mudou em nada o dia de merda que se seguiu! Sofri algumas contusões e escoriações leves. Parei o trânsito por uns instantes (e essa foi a parte divertida: todos os ciclistas transeuntes no momento me prestaram solidariedade e encheram o ouvido do motoqueiro de merda... Foi divertido). Passei três horas no hospital, e tomei uma injeção que doeu mais que os ferimentos. Deixei à míngua o povo do meu trabalho, que carecia muito de mim naquele dia. Mas eles foram fantásticos, muito preocupados e gentis; recebia até a visita da chefe no meio da tarde!
Quando finalmente fui viajar, perdi o ônibus que eu queria, esperei uma hora e meia pelo seguinte e peguei um trânsito maldito na saída de Sampa.
Isso é o que eu chamo de um dia de merda!!!
E se alguém disser “podia ser pior”, eu mando ir tomar no cu imediatamente!
O dia vinha prometendo ser agradável, sol despontando por entre as nuvens.
Ia trabalhar pela manhã, coisa que nunca faço, mas que fiz nesse dia por conta de uma viagem programada já havia algum tempo.
Peguei a Magrela-Maravilha e fomos as duas a caminho da roça. Acontece que a roça não tem um caminho muito roceiro. Por conta disso, vivo sempre com o cu na mão: trânsito não é coisa com que se brinque. O maior trecho do meu itinerário é uma ciclovia; no que não é, costumo pegar calçada. Como se adiantasse alguma coisa...
Porque a grande verdade é que não adianta porra nenhuma mesmo!!! Eu tou cruzando a Faria Lima pra pegar a ciclovia do início e me aparece um motoqueiro desesperado pra fazer uma conversão. Por questão de centímetros o desgraçado me pega... A roda traseira da Magrela-Maravilha entortou tanto que nem se parece mais com uma roda... O cara que me porrou foi até descente: parou, prestou socorro, mas insistiu que a culpa era minha, que eu havia avançado sinal... Mas vejam bem, é da Faria Lima que a gente tá falando! Não há sequer uma chance de eu a atravessar com o farol aberto; foi minha roda traseira que ele pegou; eu atravessava, quem tinha visão da avenida toda era ele; quem tinha freios mais eficazes era ele; que ia converter e achou que dava tempo era ele. A culpa é de quem?
Foda-se de quem é a culpa, isso não mudou em nada o dia de merda que se seguiu! Sofri algumas contusões e escoriações leves. Parei o trânsito por uns instantes (e essa foi a parte divertida: todos os ciclistas transeuntes no momento me prestaram solidariedade e encheram o ouvido do motoqueiro de merda... Foi divertido). Passei três horas no hospital, e tomei uma injeção que doeu mais que os ferimentos. Deixei à míngua o povo do meu trabalho, que carecia muito de mim naquele dia. Mas eles foram fantásticos, muito preocupados e gentis; recebia até a visita da chefe no meio da tarde!
Quando finalmente fui viajar, perdi o ônibus que eu queria, esperei uma hora e meia pelo seguinte e peguei um trânsito maldito na saída de Sampa.
Isso é o que eu chamo de um dia de merda!!!
E se alguém disser “podia ser pior”, eu mando ir tomar no cu imediatamente!
mas bem que podia ser melhor, não podia?
ResponderExcluirih, que droga!
ResponderExcluirmotoqueiros são tãaao imprudentes, também... tadinha!
L.: Claro, eu só queria fosse melhor! Nunca podia ser pior, só melhor... Unf!!!
ResponderExcluirLu: O que mais me deixa nervosa, mais que a imprudência acidental do cara, é ele tentar jogar a culpa em mim... Francamente...
lia, mas isso é a coisa mais comum: o cara faz a cagada, e tenta colocar a vítima de culpada. Uma vez um caminhão me fechou, tive que meter o carro numa valeta pra não bater de frente, e o cara jurando pra polícia que eu meti o carro em cima do cami nhão dele, de louco que eu era.
ResponderExcluirA sorte é que um cara que vinha atrás ficou tão puto com a imprudência do caminhoneiro que veio se prontificar a ser testemunha.
Anyway, espero que melhores logo. Acho bicicleta em cidade grande um puta risco.
E já tive um dia de cão neste nível, ai de quem me dissesse que podia ser pior.
ResponderExcluirL.: valeu a gentileza, mas tou bem melhor já. Não me feri muito, foi mais o susto. Realmente, é um risco andar de bike por aqui, mas eu sempre prefiro me arriscar do que me privar de fazer uma coisa que eu curto ou acho bacana... Ainda morro disso!
ResponderExcluirBob: pois é, eu quero atirar de bazuca em quem me diz esse tipo de coisa!!!
putz, que merda
ResponderExcluirnão é todo motoqueiro que é maluco, mas quase todos os malucos são motoqueiros...
geralmente quem se fode são eles mesmos, é uma infelicidade que tenha acontecido contigo...
bom que não se machucasse muito pelo menos...
psicopathos: pois é, acontece bastante de loucura e moto se combinarem. Mas é que, pra mim, há uma grande diferença entre o motoqueiro numa-boa e o moto-bóis. Esse último é a loucura incentivada pelo força da grana e daí a selvageria excessiva. Todos os problemas de trânsito que já tive são com moto-bóis
ResponderExcluiroi, te extendi o desafio lá no blog, pra quando estiveres recuperada do susto...
ResponderExcluirÔ... carentonazinha! A gente vai sair pra vc esquecer esse dia que com certeza poderia ser bem pior! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirNum me bate, num me bate! =)
Andrééééééééééééééé!!!: Vcs, pessoas que eu gosto, sempre conseguem me dobrar!!! Óquei, vou sair, mas vou mandar tomar no cu assim mesmo, hahahahaha!
ResponderExcluirMotoqueiro mais filho da puta...
ResponderExcluirÔ, Lia... poderia ser pior, vai?! Hahahahaha... brincadeira!!! Amigo, amigo! Não me mande tomar em lugar algum!
ResponderExcluir=)
Espero que vc esteja bem! E vamos sair sim, olhar a lua, beber (quem vê pensa que eu bebo mOIto!), conversar, dar risada! Um grupal sempre ajuda!
Beijocas
Cris: apoiado!!!
ResponderExcluirMoni: vou te privar de tomar no cu pela fina flor que vc é... Hehehehehe! Mas do grupal vc não escapa! :-)
Vcs são demais!
Deixa eu pegar esse motoqueiro, deixa?
ResponderExcluirSó pra bater... um papinho amigável.
Homem do Saco: Vc é sempre um lindinho!!!
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