Ácha que é pouca-merda? É um caminhão de merda...

Engraçadas essas coisas!

Mó tempo sem saber dela, por causa dessas mileúma questões que todo paulistano tem (acho que, na verdade, a única questão real é o trânsito depois do trabalho, mas o povo tem vergonha de não ser ver por essa causa e cria outras). Mas a gente sempre fala dela uma vez ou outra. Amigo sumido é assim: nunca some pra nunca mais, tá sempre sendo citado. Só que também fazia um tempo que ela não era assunto. Pois assim, sem razão aparente, sonhei com ela. E quando peguei meu celular pela manhã, havia ali uma mensagem dela, mensagem noturna, bem ao seu costume, que eu não percebi porque à noite meus telefones são silenciosos, bem ao meu costume. Curioso, né?


Pois é... Às vezes acontecem algumas mágicas no dia-a-dia da gente. Umas previsões, uns sonhos epifânicos... Sabe como é? Já deve ter acontecido a quase todo mundo.


Com essa menina, essa da mensagem, aconteceu uma coisa particularmente interessante: ela escreveu uma história bacana e mandou pra uma editora independente. A história era sobre o primeiro namoro gay de uma garota... Ela se apaixonava por uma artista plástica recém separada e vinda da Europa. Muito bem. Cerca de dois meses depois, ainda não havia sido publicado o livro e um colega disse que uma amiga vinha da Europa e precisava de uma “guia” em Sampa. Ela, a propósito, fazia mestrado em artes plásticas e tinha acabado de se separar da garota com quem morava. O romance entre as duas aconteceu na mesma semana. Projeção psicológica ou mágica, não dá pra dizer. Mas que é muito interessante, isso é. Quando o livro foi publicado e a artista plástica o leu, nossa!, quase caiu de costas.


Os racionalistas vão falar que é uma merda daquelas essa coisa toda. Mas tou pouco me fodendo, sou chegadinha numa besteira.

Que nem o truco valendo o toba , a maior besteira que já houve, nem dá pra encarar como verdade a história do tiozinho. Mas se não for, tem mais mérito ainda, ele mereceria um prêmio pela interpretação. Sempre dou risada feito tonta e até ficar tonta.


Falando em “tonta”, é o que mais tem me acontecido ultimamente... Tonturas! Nesse calor, minha pressão anda no nível do mar. É fato que ela sempre foi baixa, mas ultimamente tá pior que o normal... Não sei se é só o calor, se é uma reação ao aumento das pressões externas, se é por causa do antidepressivo ou do famigerado cheiro do rio Pinheiros ... Vai saber...


O fato é que minhas tonturas nem se comparam com as da galera estadunidense... É o povo mais desenfreadamente consumista que eu já vi. E quando falo em falta de freios, falo literalmente! Olha que beleza aconteceu no Uáu-Marte de NY, numa megapromoção da semana de Ação de Graças... Gozado, né? Acho que a família do atendente não deu graças à ação de ninguém... Tudo bem, má piada, falei merda...


Mas, como diria minha sábia irmã, é falando merda que se aduba a vida...