terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Graças eu dou aos poetas drogados

E aos filósofos já falidos

Às mil modelos da rua Augusta

E aos meninos quase esquecidos

Graças aos matemáticos loucos

E aos lunáticos de toda sorte

Graças eu rendo a que não teme a morte



Graças eu dou aos estelionatários

E aos grevistas de cada dia

Graças aos aeroportos fechados

A toda quebra de burocracia

Graças aos garçons que cospem nas sopas

E a toda noite vaza de lua

Aos macumbeiros, bem como o povo da rua



Graças a todos os jogadores

E todos que tem um futuro incerto

Graças a tudo de que não se diz correto

5 comentários:

  1. Adorei o "Graças a tudo de que não se diz correto". E o resto todo tb. Tá muito bom. Uma salva de palmas: clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap . Bjo!

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  2. acompanho o cris
    clap, clap, clap

    e graças a todos os grupeiros
    ;)

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  3. eu não tomo sopa em restaurante... rs
    beijos

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