Graças eu dou aos poetas drogados
E aos filósofos já falidos
Às mil modelos da rua Augusta
E aos meninos quase esquecidos
Graças aos matemáticos loucos
E aos lunáticos de toda sorte
Graças eu rendo a que não teme a morte
Graças eu dou aos estelionatários
E aos grevistas de cada dia
Graças aos aeroportos fechados
A toda quebra de burocracia
Graças aos garçons que cospem nas sopas
E a toda noite vaza de lua
Aos macumbeiros, bem como o povo da rua
Graças a todos os jogadores
E todos que tem um futuro incerto
Graças a tudo de que não se diz correto
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
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Adorei o "Graças a tudo de que não se diz correto". E o resto todo tb. Tá muito bom. Uma salva de palmas: clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap clap . Bjo!
ResponderExcluiracompanho o cris
ResponderExcluirclap, clap, clap
e graças a todos os grupeiros
;)
eu não tomo sopa em restaurante... rs
ResponderExcluirbeijos
Bjos a todos!!!
ResponderExcluirObrigada!
Maravilha encontrar esse blog, parabéns!
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