terça-feira, 10 de março de 2009

Lia in Louisiana




Nas duas postagens abaixo, temos algumas fotos da minha viagem à terra do jazz, cidade onde o Louis Armstrong dá nome a aeroporto, parque e váááárias estátuas... Sim, em Nova Orleans, o tiozinho é O CARA. E pra mim, que sempre o amei, imagina o quanto foi emocionante estar lá!

Desde o momento em que cheguei até o último instante, fiquei me sentindo criança no playcenter pela primeira vez... Queria olhar tudo, conhecer tudo, correr por tudo. E minha felicidade maior foi quando eu me liguei que aquela era a semana entre o Mardi Gras (o carnaval deles) e o Jazz Festival (que não requer apresentação). A cidade estava fervendo em festa.

Estive hospedada num hotel fofíssimo, de arquitetura francesinha, bem no French Quarter, o bairro onde fica a Bourbon St., rua em que a ferveção acontece. A balada começa às quatro da tarde... Sim! Bem no meio da tarde! Mas é às 6 da tarde que a polícia fecha a passagem de carros e a rua é do povo - aí é que bomba!!! Nas varandas (todas as casas têm varandinhas lindas) as pessoas ficam vendo o movimento e atirando beads, uns colares coloridos, a troco de alguém mostrar um peitinho ou a bunda. Mas o divertido é que isso não tem muita conotação sexy. Todo mundo mostra, velhinho, gordão, homem, mulher... Todo mundo! E quando se mostra, é aquela salva de palmas e a chuva brilhante e colorida de beads...

Nessa rua tem balada pra todos os gostos. Jazz (a rodo), blues, soul, hip hop, rock de todo tipo! Nossa, que tesão! Você vai entrando sem pagar nada e pode ir ficando, ouvindo um som e ir saindo. Couvert não tem: você dá a gorjetinha que achar que eles merecem. Hehehe! Isso sem mencionar os restaurantes de culinária cajun (falo dela logo mais), as diversas casas de voodoo (muitas lendas de fantasmas e vampiros) e as de meninas dançando peladas, que são várias. Essas são uma coisa também meio diferente das daqui. As garotas são tão convidadas a entrar quanto os caras, casais especialmente. E as moças das casas são só dançarinas mesmo, não fazem programas. São lindas, muito mais que as que estão pelas ruas. Todos os drinks são excessivamente grandes, tendo os menores meio litrinho! Você chega num bar que é só uma entradinha, em cuja porta há um cara segurando uma placa assim: "huge ass bear to go". Essa "breja bundona" vem num copo de um litro!

O povo de lá é muito caloroso e gentil. Quem conhece os EUA melhor diz que eles não se parecem com os moradores de mais nenhum outro lugar. Estão sempre prontos a ajudar e a brincar. Lá são as meninas que te tiram pra dançar (seja você homem ou mulher) e curtem dançar muito sensualmente. Se esfregam muito, de todo o jeito, mas beijo, de forma alguma! Beijo não! Que putaria é essa de sair beijando? Hahahaha!

A cidade é bem pequena; suponho que fora da temporada não haja muito o que se fazer por lá (trata-se de uma cidade essencialmente turística). Mesmo nessa época em que eu fui, as ruas fora do French Quarter eram meio vazias. O trânsito é calmo e todos páram pra você atravessar, não importando estar aberto ou fechado o sinal. O centro novo tem uma arquitetura com aqueles arranha-céus que todo mundo conhece. O curioso é que bondinhos muito antigos são realmente um meio de transporte e vão pra todo lado. Uma das principais avenidas é a Canal, que margeia o Mississipi e onde você encontra um cassino imenso, um museu um memorial do holocausto e onde há muitos showzinhos que acontecem assim, do nada.

Agora, tesão mesmo é a deliciosa culinária cajun. Pra quem curte frutos do mar e sabores picantes, é um prato cheio. Provei o gumbo, a jambalaya, o crabmeat, crab cake, ostras, bem como o daiquiri, uma bebida muito gelada, tipo frozen, que pode ter sabor de muitas frutas e vem em quantidades generosíssimas.

Posso dizer que essa foi A VIAGEM! É tanto jazz, tanta festa! A cada dia eu me sentia indescritivemente feliz!


Curiosidades:

1. Nos shows de sexo não tem sexo!

2. Há muitos passeios a cemitérios.

3. As meninas adoram usar, de noite, vestidos de gala e sandálias tipo as havaianas...

4. Pimentas de todos os tipos - falamos da terra do Tabasco!

5. As bebidas são muito fraquinhas, é difícil ver um bêbado de cair.

6. Os americanos de outras partes vão pra lá pra se libertar de todas as convenções sociais... Eles piram muito!

7. Dei a sorte de encontrar a practice parade of Saint Patric's Day, que é when the gays go marchin in :-D. Vários irlandeses gays marchavam, muito alegres. Esses, ao contrário dos americanos, gostam muito de dar beijinhos (usavam camisetas onde se lia "kiss me, i'm irish"). Eles me cobriram de beads verdes, beijinhos e ficaram muito contentes com as fotos que tirei. Essa marcha era uma prévia; a marcha de verdade seria na semana seguinte. A marcha terminava num cassino.

6 comentários:

  1. Maravilha, minha cara Lia! Q bom q vc curtiu! Vc merece :)

    Me senti um pouco em New Orleans! E senti uma inveja do bem, heheheh

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  2. E vc menina, no fim pagou peitinho? rsrsrsrs

    New Orleans é um dos poucos lugares 9dá para contar com uma mão só) dos EUA que gostaria de visitar. E teu post reconfirma o meu desejo.

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  3. o que mais me deixou curiosa foi a culinária? eles tem concremix lá? kkkkkkkkk. bjs

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  4. que legaaaaal! parece ótimo, puta viagem tesão!
    ôu, aparece no msn dia desses!
    saudades.
    mil beijinhos!

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  5. Cris (SP): Ah, curti muito!!! E vc vai pros EUA logo, não custa guardar os trocos da pinga pra ir beber lá! Hehehehe!

    Bob: Pois é, eu tenha a mesma impressão q vc sobre os EUA. Se eu paguei peitinho? Mas é claro!!!

    Cris (RJ): Ah, tem concremix sim, menina! O gumbo é beeeeeeeem isso, hehehehe!

    Lu: Tb com saudade! Hj fiquei no MSN o dia todo e não te vi por lá. Tava em off? Eu tava! Bjbjbj!

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  6. A VIAGEM!

    Como diria o Hommer... até agora!!


    Beijo!

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