quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

pequena crônica


Fraca, cambaleante, garganta doendo. Foda! Nenhum tesão de trabalhar, mas não tem jeito. O telefone começa a gritar logo pela manhã. Uma porrada de merda pra resolver. Foda!
As pontadas quentes na garganta vão congestionando toda minha cara, entupindo meus ouvidos, impedindo minha livre respiração, latejando minha cabeça. Foda! Fico me sentindo até meio nojenta, cheirando a catarro, puta nojo do caralho. Foda!
Tomo uns remedinhos, eles me dão muito sono, pouca fome, me abatem. Eu sei, eu sei: preciso de uma solução besetacílica para minha questão. Mas chegar na farmácia e dizer: “tio, tou precisando tomar uma besetacil na bunda agora e tou disposta a pagar o que for por isso” em geral, não rola, tem que passar pelo médico. Foda!
Então a retardada aqui liga no plano de saúde:

Plano X, Fulana, bom dia!

“Bom dia, Fulana! Tou passando muito mal, a garganta acabada, tou precisando de um laringologista pra ontem, pelamordidelz!”

Pois não... ... ... ... Bem, senhora, posso encaixá-la em um horário no dia 21. Está bem?

“Não, querida! Nem se preocupe. Com a febre que eu tou, em oito dias espero estar morta!” Tuuuuuu... Tuuuuu... Tuuuuuu...

Moral da história: 

Um comentário:

Vem com tudo!