
Tá tudo tão cinza que parece que o sol nunca mais vai surgir. Esse tempo dá uma melancolia tamanha! Dá pra entender porque os ingleses são do jeito que são: só pode ser por determinações climáticas.
Essa coisa de dia feio é mesmo muito séria. A gente apreende pela visão do cinza sem fim, pelo tato, o frio e o vento, pelo olfato, o cheiro constante da água diluída no ar. Chega a dar um acerta aflição olhar pra o horizonte e ver as nuvens se precipitando no infinito pra virem chover aqui...
Eu acho que foi isso o que fez o incômodo daquela moça intensificar tanto a ponto de deixa-la assim, como a gente tá vendo, chorando tão quietinha, quase não dá pra ver a lagrimazinha no canto do olho. Aconteceu que nessa manhã, ela ia até sua antiga casa, a casa de que saiu há um mês – romance desmanchado em que amor ainda existe, coisa triste. Ela ia sem avisar, não supôs haver necessidade (algumas ingenuidades a gente não pode ser dar ao luxo de ter, não é?)... Diante da casa, encontrou uma moça bem nova, de piegnoir, varrendo a varanda e afagando o cachorro. Meu-deus!!! De vassoura na mão e brincando com o cachorrinho – “Vem com a tia, vem, fofinho!”. Pel’-amor-de-deus, se a tivesse visto transando com o ex, seria menos árido, menos prosaico... Seria chocante, mas não daria a visão de tanta ternura nesse domingo cinzento.
Ah!, não tendo nada mais a fazer ali, a moça tomou o rumo do vão do MASP pra contemplar as tais nuvens negras se levantando lá longe... Longe... Longe... Como se a eternidade só viesse lhe trazer água ao rosto... Como se os pra-sempres fossem gris e molhados.
Essa coisa de dia feio é mesmo muito séria. A gente apreende pela visão do cinza sem fim, pelo tato, o frio e o vento, pelo olfato, o cheiro constante da água diluída no ar. Chega a dar um acerta aflição olhar pra o horizonte e ver as nuvens se precipitando no infinito pra virem chover aqui...
Eu acho que foi isso o que fez o incômodo daquela moça intensificar tanto a ponto de deixa-la assim, como a gente tá vendo, chorando tão quietinha, quase não dá pra ver a lagrimazinha no canto do olho. Aconteceu que nessa manhã, ela ia até sua antiga casa, a casa de que saiu há um mês – romance desmanchado em que amor ainda existe, coisa triste. Ela ia sem avisar, não supôs haver necessidade (algumas ingenuidades a gente não pode ser dar ao luxo de ter, não é?)... Diante da casa, encontrou uma moça bem nova, de piegnoir, varrendo a varanda e afagando o cachorro. Meu-deus!!! De vassoura na mão e brincando com o cachorrinho – “Vem com a tia, vem, fofinho!”. Pel’-amor-de-deus, se a tivesse visto transando com o ex, seria menos árido, menos prosaico... Seria chocante, mas não daria a visão de tanta ternura nesse domingo cinzento.
Ah!, não tendo nada mais a fazer ali, a moça tomou o rumo do vão do MASP pra contemplar as tais nuvens negras se levantando lá longe... Longe... Longe... Como se a eternidade só viesse lhe trazer água ao rosto... Como se os pra-sempres fossem gris e molhados.
eita.
ResponderExcluirrecomendo a mary lá no meu bloguinho pra você. Menos cinza e mais azul e rosa ;)
bjim
Vou dar uma olhada - não fico muito no mundo-blog durante o finde! Afinal, na Pref., eu recebo é pra isso mesmo: ler os bons blogs de amigo! Hehehehe!
ResponderExcluirVou dar uma olhada... Desculpe pelo cinza ostensivo!
hehe
ResponderExcluirtá desculpada!
essa semana a gente faz um programa pra dar risada ;)