segunda-feira, 3 de março de 2008

Totalmente lindo!

Eu o amo e tive a impressão que amaria desde o primeiro dia em que nos vimos. Isso foi numa noite em que eu tava com o ex, indo encontrar um grande amigo nosso. Quando chegamos, o amigo me apresentou pra ele, que me abriu um sorriso imenso e disse: “Oi!, bonita!” Foi tão gentil e franco que já me desarmou logo de cara. Acabamos nos tornando muito amigos num espaço curtíssimo de tempo e agora, sentimos falta um do outro quando transcorre uma semana inteira e não nos vemos.
Ele é uma coisa assim: meio Mick Jagger, meio bossa nova: uma elegância sem pretensão e totalmente essencial. Podia ser o meu avô e é completamente gay. A gente tem uma coisa gostosa de se aprender e se ensinar, de olhar pro mundo juntos, com a pontinha de ironia que o mundo merece.


Passei uma boa tarde do meu sábado com ele porque ele queria me apresentar pra filha, uma produtora e empresária de uns músicos que vieram fazer show em SP (ela é do Rio). A gente olhava todo aquele povo estranho, como se fizesse um estudo antropológico - foi engraçado. Mas ele fez absoluta questão de me tratar com toda a mordomia possível, camarote, drinks no camarim, me levava pra toda parte, me apresentava pra todo mundo, como se eu fosse a 2ª filha, a mais nova que ele não teve. No fim da noite nos abraçamos e eu não queria me desgrudar dele... E esse foi apenas um dos dias gostosíssimos que tivemos juntos.

Falta de figura paterna na minha vida pode ter me deixado com essa facilidade de gostar de gente assim. Sei lá o motivo e foda-se qual seja. Ele me ama, sem qualquer intenção além dessa e eu o amo além disso e por isso.

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