A própria Lia Lee uma vez me disse isso. Para mim foi um pouco difícil vivenciar a idéia, embora tenha entendido, porque não tenho muitas experiências de tesão acumuladas ao longo desses quase 30 anos. Assim sendo, prestei atenção no que algumas pessoas mais próximas de mim fazem. Cheguei à conclusão de que minha amiga está certa, que as pessoas confundem sim.
Entre os que eu escolhi observar, havia uma mulher, muito amiga também. Ela era e é o que por aí se chama "romântico": sempre namorava sério, sempre pensava em planejar a vida junto, não gostava de sexo inconseqüente, etc. Outras características que tinha eram as de ser inteligente e muito bonita, de forma que podia "escolher" com quem ficar tendo grandes chances de êxito sempre. Muito bem: essa mulher, de uma hora pra outra, me aparece doidinha por muito um cara bem burro, quase bronco mesmo, mas bonitão, malhado, essas coisas. Sempre foi o tipo de homem que ela detestou e então... Ah! O amor... No entanto, ela escondia o cara de todo mundo, não o apresentava pra ninguém que não fosse exageradamente íntimo (meu caso). Além disso, nas poucas vezes em que se encontraram e não se praticou o famoso "sexo animal", ela ficou revoltadíssima. Num desses dias ela até declarou que preferia nem ter gastado a gasolina e o vinho". Já entenderam, não é? O mais interessante foi que, quando eu perguntei o que havia entre eles, ela nem titubeou: "então, estamos namorando, sou apaixonada por ele, mas acho que é cedo pra pensar em algo sério..." Bom, muito bem. De duas, uma: ela é uma canalha, iludindo o pobre e ingênuo rapaz , ainda que com boas intenções, ou simplesmente não soube distinguir paixão e tesão.
Em compensação, também tive uma garota confusa em minha vida, mas era uma confusão diferente. Éramos amigos, muito amigos. Nenhum dos dois era criança. Ela saía de um namoro longo com uma garota e se confidenciava comigo todos os dias. O namoro tinha terminado por conta de galinhagem dessa minha amiga, muita putaria, a outra não aceitou. Eu dei muito apoio psicológico pra menina, serviço completo, desde fazer cafuné pra dormir até jogá-la trêbada debaixo do chuveiro frio e passar o café quente depois, essas intimidades que nem com irmão a gente tem. Eis que de repente e não mais que de repente essa mulher cisma que eu sou a resposta pra tudo que ela procura. Tudo bem, talvez eu fosse mesmo. E ela, linda e lésbica, resolve que vai me AMARRAR na cama de qualquer jeito. Ficou obcecada com a idéia por muito tempo. Tentava um monte de coisa pra me seduzir (tomei cada susto, credo!). Mas na realidade, tudo era muito artificioso, muito fora de questão. Uma lésbica armando transa com um brocha: combinação com muita chance de fracasso. Ela demorou um tempo pra perceber que realmente me amava, amava com todo o coração, mas que tesão não havia nenhum, da parte de ninguém...
Bom, não tem nada a ver com o que eu estava dizendo acima, mas vou dizer assim mesmo: eu não transei quase nunca na vida, mas não há quem goste de falar de sexo mais do que eu.
Como assim, quase nunca?
ResponderExcluirQue progresso!!!
Falar de sexo é o primeiro passo para consumar o ato. Continua assim e vais acabar com um harém...
ResponderExcluirAh, é, e ele tem tb a chance de só fazer isso e muito bem feito, né?
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