A noite foi longa de trabalho e melancólica e transpassada por incertezas, mal iluminada pela luz da lua.
Sempre um pensamento: “eu quero o que tenho, mas não desse jeito e nem por esse motivo”. Então...
Daí me vem uma coisa à cabeça: que “a lua, quando ela roda, é nova, crescente ou meia. A lua é cheia e quando ela roda, minguante e meia, depois é lua novamente. Quem diz que a lua é velha? Mente quem diz que a lua é velha...”
Não se pode interferir no movimento da lua ou orientar sua influência sobre cada noite. Não se pode esperar nada dela, só se pode esperar por ela, o que na verdade também é vão, já que ela aparece quando lhe apraz apenas.
A lua hoje, quando se foi, deu lugar a um sol maravilhoso... Mas eu tenho muito pouco tempo pra apreciar a claridade e a força do sol... Eu logo vou adormecer e ao meu despertar, será a lua novamente, sempre nova, embora às vezes meia ou cheia. Sempre com um lado oculto, sempre bela, sempre absolutamente distante...
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